quarta-feira, 3 de março de 2010

O Símbolo Perdido


Terminei de ler o livro e posso dizer que apesar da leitura ter me "prendido", não foi muito do meu agrado. Por vários motivos, acho que utilizando sua técnica de escrita que "prende" o leitor, o autor prolongou demais algumas partes, e a história que seguia um ritmo acelerado, perdeu-se em meio a descrições não muito cabíveis; resumindo, a impressão que temos é que o autor perdeu o fio da história. Esse defeito pode não ser muito perceptível se a leitura se dá vagarosamente, mas no ritmo em que eu li o livro, atingi partes em que me deu raiva porque a história não tomava um rumo, e não surpreendeu no final.
Abaixo segue o link para uma crítica do livro, que o compara com "O Segredo". Com certeza as semelhanças são inegáveis, ambos apresentam como ponto crucial: o poder da mente. No Símbolo Perdido, a questão fica embebida numa ficção e tem seus pontos positivos, creio que qualquer pessoa que ler o livro não estará perdendo seu tempo, afinal ele é só um livro de ficção. O poder da mente e do pensamento de modificar o mundo material foi apresentado de maneira escrachada em O Segredo, que é basicamente focar seu pensamento em bens materiais que logo você os terá.
Essa capacidade da mente e do pensamento positivo não é novidade. Existe um filme - documentário chamado "Quem somos nós", que aborda esse assunto de maneira saudável. Particularmente, eu acredito que o pensar positivo e não somente ganancioso é o que nos leva a viver a vida melhor. Melhor em que sentido? Uma mente "saudável" produz mais que uma "doentia", e isso consegue-se através do equilíbrio, do trabalho da própria mente, do bem estar físico e psicológico. Em suma é um resultado de quem você é e como você encara sua vida, seus problemas e as pessoas ao seu redor. É subjetivo, mas energia boa e ruim estão nos nossos ambientes o tempo todo, e quem as emana? Nós, através de nossos estados de espírito.

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