
Já havia lido o livro Heroïne dela, que é como uma "continuação" do seu livro de maior sucesso até então: Superstars. Como não li este, não posso comentar, mas o que mais me chamou a atenção em Heroïne foi a forma de narração. O Livro é narrado na segunda pessoa do singular, como se tivesse perdido a capacidade de ver as coisas claramente, que é o que realmente acontece com a personagem. Particularmente achei uma narração genial. Quanto ao livro "À la folle jeunesse", narrado na primeira pessoa do singular temos a impressão de ser uma história autobiográfica. Segundo a autora, aquilo que é realidade se funde com o que imaginamos ser realidade. Acredito nisto pois a fonte de inspiração de um autor é a vida, e a vida que ele(a) enxerga, participa, escuta, observa, sente, etc. A mensagem do livro é o que se passou da vida até agora? O que foi feito, o que ainda pode ser feito? É uma reflexão sobre a vida. Mas nada linear, mais uma vez a narrativa é a estrela da obra.
Eu indico aqueles que lêem em francês, e espero que breve possamos ter uma tradução em português, o que infelizmente acho improvável.